"Doutor Estranho 2" tem efeitos e surpresas incríveis, mas exagera na violência - Purebreak

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Violência, surpresas e efeitos incríveis marcam 'Doutor Estranho 2'
Chegou o dia tão aguardado pres marvetes do Brasil e do mundo, "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" estreia na próxima quinta (5) - algumes já verão o filme nesta quarta (4) em sessões de pré-estreia - e traz o que prometeu: surpresas, personagens impactantes, efeitos de fazer o queixo cair e, claro, muita loucura! Vem saber, SEM SPOILERS, o que o Purebreak achou da produção após assistirmos a convite da Disney.

A sequência da história do Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) finalmente chegou aos cinemas em "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura", o Purebreak já assistiu ao novo investimento da Marvel e podemos dizer: é um dos filmes mais impressionantes visualmente já produzido pelo estúdio! Além dos efeitos incríveis, também temos tudo aquilo pelos quais os longas são conhecidos: as piadinhas bem-humoradas, lutas de tirar o fôlego - inclusive, a cena de abertura já é pra quem tem coração forte! -, novos personagens, rostinhos conhecidos repaginados e reviravoltas que certamente terão implicações nas próximas estreias.

Mas é claro que nem tudo são flores e existem alguns tropeços que tornaram a experiência menos fantástica. Como por exemplo a quantidade de personagens introduzidos, que acaba distraindo bastante nossa atenção na história central, as escolhas de batalhas um tanto quanto explícitas e violentas, o que não condiz tanto com o padrão Marvel, principalmente pelo público infantil que acompanha as aventuras. Além disso, temos um pouco de suspense e até uns toques de terror, que não atrapalham, mas que também não fazem muito sentido com tudo que foi construído até agora. Mas vamos aos pontos fortes:

Benedict Cumberbatch brilha na pele de Stephen Strange

Se tem uma escolha acertada de elenco dos super-heróis da empresa de Stan Lee, essa foi a de Benedict pra viver um dos personagens mais poderosos desse universo. É incrível como ele parece confortável vivendo Strange e entrega performance em qualquer variante possível, especialmente àquela que conhecemos e amamos desde sua primeira aparição. As nuances de cada Doutor Estranho que conhecemos nesse longa são essenciais pra pontuar as diferenças entre os multiversos e nos ajudar a mergulhar mais ainda nas infinitas possibilidades de cada personagem, desconstruindo tudo que achávamos que sabíamos e empolgando para o que o futuro reserva.

Outros dois destaques vão para Rachel McAdams como Christine Palmer, o amor do nosso protagonista e que faz render muitas cenas emocionantes do filme, e claro, ela: Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen). A Feiticeira Escarlate está implacável e extremamente poderosa, mostrando que nenhuma linha temporal vai impedi-la de conseguir o que quer: estar perto dos seus filhos e fugir da própria e triste realidade. Mesmo sabendo que ela está errada em passar por cima dos seus próprios princípios em busca dessa felicidade que não existe, não tem como não torcer por Wanda e não nos colocarmos no lugar dela e sentir o seu desespero. Seja nos momentos de poder e até medo ou nas fraquezas e sacrifícios, a heroína é essencial e garantiu seu lugar na história da Marvel, seja esse seu último filme ou não, já que nunca sabemos ao certo o futuro de ninguém.

Sangue, suor e raiva

Como todos nós já sabíamos, existem personagens emblemáticos que aparecem nesse filme, alguns novos, outros antigos conhecidos e algumas grandes surpresas que quase ninguém comentou e nos garantem aquela ansiedade pra vê-los novamente em breve. Mas é aquilo: o contexto em que eles são inseridos é de perigo e batalha e algumas decisões, pelo menos na nossa opinião, foram descabidas e até chocantes pela expectativa que foi criada. O que nos fez questionar a real necessidade da presença deles lá senão pelo fan service.

Outro ponto de alerta é que, apesar das lutas e cenas de ação que precisam ter em toda produção da Marvel, a impressão que fica é que perderam muito tempo nisso e esqueceram um pouco do desenvolvimento da história, que em alguns momentos acaba girando um pouco em círculos. Apenas um acontecimento nos últimos minutos e a primeira cena pós-créditos garantem o famoso gancho explícito (tem alguns menores durante a reprodução) para os próximos e, claro, a presença da poderosa America Chavez (Xochitl Gomez), que tem a habilidade de viajar entre os universos e termina entendendo melhor sua verdadeira capacidade e se desenvolvendo para, quem sabe, ser uma das maiores nos seguintes longas do gigante estúdio da Disney.

Quais são as suas expectativas para "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura"? Conta pra gente e corre pra garantir seu ingresso, o filme estreia na próxima quinta (5) e já tem sessões nessa quarta (4). Veja o trailer abaixo: