"Elite", 5ª temporada: 5 provas de que o novo ano não vai ser tão bom - Purebreak

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5 provas de que a 5ª temporada de 'Elite' vai flopar
A 5ª temporada de "Elite" está quase entre nós! Os novos episódios precisam lidar com a saída de dois nomes de peso do elenco, Miguel Bernardeau (Guzmán) e Arón Piper (Ander), dar sequência aos acontecimentos do último ano e instigar es espectadores com um novo mistério. O Purebreak já assistiu os primeiros da temporada e veio dizer se o seriado teve sucesso ou não com a nova parte da história.

"Elite" está chegando! A 5ª temporada da série estreia nesta sexta-feira (08) na Netflix e o Purebreak Brasil já pôde conferir os primeiros episódios do novo ano. Com mais um mistério, personagens inéditos e dando continuidade à 4ª parte da trama, a nova temporada vai dar o que falar - mas talvez não no bom sentido. Isso porque há muitos problemas a serem corrigidos até o final da sequência para a história melhorar. Entenda!

1 - Elenco original faz muita falta

Desde o final da 3ª temporada, "Elite" precisou se reinventar e inserir personagens inéditos para conseguir dar uma nova vida para a série. Mas, verdade seja dita, os novatos não têm o carisma e brilhantismo de Lucrecia (Danna Paola), Nadia (Mina El Hammani), Carla (Ester Expósito), Polo (Álvaro Rico) e outros nomes de peso do elenco original. Com a saída de Guzmán (Miguel Bernardeau) e Ander (Arón Piper), as coisas ficaram ainda mais difíceis.

O trio de irmãos, Mencía (Martina Cariddi), Patrick (Manu Rios) e Ari (Carla Diaz) não é tão interessante quanto os antigos protagonistas, o que dificulta a trama avançar. Nem mesmo a adição dos personagens da argentina Valentina Zenere e do brasileiro André Lamoglia conseguiu dar um novo respiro para a trama, que mostra que os estudantes de Las Encinas não aprendem com seus erros, apenas os repetem até se despedirem de "Elite".

2 - Tratam da cultura do cancelamento de forma problemática

O ponto de maior polêmica da 5ª temporada de "Elite" com certeza é a forma como a série está tratando os abusos cometidos por Phillippe (Pol Granch). A trama até ganha pontos por tentar fugir de uma lógica punitivista ao retratar como a sociedade seria um lugar melhor se ao invés de adotarmos um sistema de "crime e castigo", presássemos por educar os indivíduos para não cometer atos hediondos.

Só que não é essa a mensagem que o seriado quer passar. Na verdade, eles aproveitam a trama do príncipe abusador para criticar a cultura do cancelamento e como ela pode ser cruel. A discussão é até válida em outros contextos, mas realmente devemos chamar de massacre cobrar responsabilidade de alguém por cometer um crime?

Toda a forma como tratam de Phillippe tentando se "recuperar" das situações que aconteceram é muito problemática, não só por mostrar que, na maior parte das vezes, ele só quer "aprender" (ou fingir que aprendeu) para ficar com Cayetana (Georgina Amorós), como tiram total o foco das pessoas que sofreram com isso para por em evidência um cara que é mais visto como vítima do que como responsável por suas ações e tentando entender, de fato, como melhorar.

3 - Mistério está ficando repetitivo

E, como regra, com uma nova temporada de "Elite", um novo mistério é introduzido. Só que ao contrário dos anos anteriores, em que ficávamos extremamente apreensivos para saber o que aconteceu, quem é a vítima e porque o crime foi cometido, nessa leva de episódios, já estamos acostumados e pouco interessados em ver mais do mesmo. O mistério, à princípio, parece ser bem genérico, o que corta todo o clímax e curiosidade que era despertada a cada início de um novo ano.

4 - Idas e vindas de Mencía e Rebeca são cansativas

Mencía e Rebeca (Claudia Salas) tinham tudo para ser um casalzão. Mas a série preferiu investir nas coisas que as mantém separadas do que em colocá-las juntas e avançar a trama. Por isso, elas ficam na mesma briga por vários episódios, sem achar uma resolução definida. Todos os momentos do seu relacionamento no início são definidos por conversas batidas, com a mesma argumentação e pouca atitude. Elas merecem mais que isso!

5 - Ninguém aguenta mais o Samuel como protagonista

Samuel (Itzan Escamilla) e Omar (Omar Ayuso) são os únicos personagens que restaram do elenco original de "Elite". É fato que o irmão de Nadia segue com o mesmo comportamento emocionado e ingênuo que faz parecer que seu arco na primeira temporada da série foi em um universo paralelo - ou que um relacionamento realmente muda as pessoas por completo -, porém, o maior problema da série continua sendo Samuel. Ele, o protagonista que ninguém quis, exerce a mesma função que teve em absolutamente todas as temporadas até aqui, sem mostrar qualquer sinal de evolução.

Já faz quase quatro anos desde que a produção estreou, boa parte dos colegas de Samuel já se formaram e ele parece ser exatamente a mesma pessoa do primeiro episódio do seriado. Seu auge com certeza foi no relacionamento com Carla, mas depois disso ele simplesmente encontrou mais uma menina por quem se apaixonar e lida com o grande dilema entre curtir a vida jovem e criar responsabilidade - falhando sempre nos dois. Talvez a única chance real da série reviver o prestígio que tinha nas 3 primeiras temporadas seja matando Samuel. Nós apostamos para ver!